Quem sou eu

Minha foto
Sou alguém questionadora de tudo e todos...de mim inclusive...o Pau no Gato foi criado com o intuito de fazer você leitor pensar refletir e passar a ver o mundo, a sociedade e a vida por uma ótica diferente....Ninguém precisa concordar comigo apenas pensar no que digo...escrevam para mim, escrevam no blog.... Sejam mil vezes bem vindos.... Lauviah

segunda-feira, 1 de março de 2010

BRASÍLIA (Reuters) - No dia em que o governador licenciado José Roberto Arruda viu sua base de apoio na Câmara Legislativa do Distrito Federal ser enfraquecida, a Procuradoria da Casa emitiu nesta segunda-feira parecer que fixou o prazo para que ele renuncie ao mandato sem perder seus direitos políticos.

O plenário da Câmara Distrital iniciará nesta terça o debate do relatório que pede a abertura do processo de impeachment contra Arruda, o qual deverá ir à votação na quinta.

Se aprovado, o governador afastado terá 20 dias para apresentar sua defesa. O relator do caso, deputado Chico Leite (PT), redigirá então em até dez dias um parecer final, que será analisado por uma comissão especial e pelo plenário. Arruda poderá renunciar a fim de manter seus direitos políticos até antes do início dessa última votação.

Citado em suposto esquema de pagamento de propinas, Arruda (sem partido, ex-DEM) está preso desde o dia 11 de fevereiro por suspeita de ter tentado subornar uma testemunha do caso.

Oito deputados distritais envolvidos no escândalo serão substituídos por seus suplentes na análise do processo de impeachment que tramita contra Arruda. Eles foram convocados pela Câmara Distrital nesta segunda.

"A maioria deles (dos suplentes) não é ligada ao Arruda. Acredito que mais da metade vota com o impeachment", comentou à Reuters o deputado Chico Leite.

Na quinta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) deve decidir se concede um habeas corpus a Arruda.

Em outra frente, os deputados distritais tentam convencer o STF a não autorizar uma intervenção federal no DF. A Procuradoria da Câmara Legislativa protocolou nesta segunda parecer contrário à medida, solicitada pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

O presidente em exercício da Casa, deputado Cabo Patrício (PT), deverá reunir-se nesta terça com o presidente da Suprema Corte, ministro Gilmar Mendes, para apresentar argumentos contra a intervenção.

(Reportagem de Maria Carolina Marcello)

matéria extraída do site www.msn.com.br